sábado, 9 de janeiro de 2010

Se por acaso a minha mãe descobria que eu tinha saído de casa sem fazer a cama, estava o caldo entornado. Só que havia um problema, eu odiava fazer a cama, odiava arrumar o quarto, odiava tudo o que me pudesse cheirar levemente a trabalho doméstico. Então um dia tive uma ideia brilhante, daquelas que até se nos acende uma lampadazinha a pairar acima da massa encefálica: Ia deixar de ter que fazer a cama!
Durante uma semana dormi no chão, em cima do tapete, coberta com o meu casaco comprido. Aguentei-me pelo menos até andar toda partidinha das costas como se tivesse tido cinquenta aulas seguidas de educação física após as férias grandes.
Depois verguei, que uma rapariga tem limites. E lá comecei a fazer a cama todos os dias antes de ir para a escola.

5 comentários:

Mariquinhas disse...

Esta coisa de se fazer a cama, limpar pó, arrumar roupas, ainda hoje me custa. Gosto muito é de cozinhar, pintar paredes, enfim, de tudo aquilo que não seja muito monótono:))
(Castanha - a música -belíssima escolha)
Bom fdim-de-semana, para todos...

Paula Raposo disse...

Trabalhos domésticos não são comigo, pois não são mesmo. Beijos.

Anónimo disse...

Meus filhos que não leiam o seu blog - eu odiava fazer a cama e só o faço hoje porque não tem jeito. Eles, antes mesmo para descer do café da manhã, já estão com a cama pronta.
Mas, na época de solteira, assim que comecei a trabalhar a primeira coisa que fiz e paguei com prazer, foi contratar uma empregada para me livrar dos serviços domésticos.

bjs

Música ambiente excelente! :)

mfc disse...

Ainda hoje não me importo de me deitar na minha cama desfeita... mas não me deixam!!!

cereja disse...

Há uns truques que é aquela coisa de «puxar as orelhas» á dita. Fica um bocado esticado e a cisa passa...
E hoje com a moda ikea dos edredons já nem é preciso essa operação - só puxar o edredon para cima e pronto...
Mas dormir no chão, essa é mesmo forte ! Muita personalidade, heim?