- Eu vou-lhe explicar uma coisa! - disse-me o homem grande e barrigudo com os dois botões de cima da camisa abertos exibindo um medalhão dourado - Eu sou uma pessoa muito complicada! E sabe porquê? Porque sou uma pessoa muito simples! Porque penso muito depressa, vejo logo tudo o que está errado!
Dito isto, ficou com um ar satisfeito como se tivessem anunciado um óscar em seu nome.
O que eu respondi foi como se não tivesse ouvido nadinha, porque nadinha valeu aquela informação para mim:
- Vou precisar do seu bilhete de identidade.
O que eu pensei, no entanto, foi:
- Vai-te f*der!
Estão a ver? Simples? Simples sou eu!
O Tempo Entre Costuras
Há 4 semanas
12 comentários:
É... o seu pensamento era realmente simples e direto! :)
Pena que nem sempre a gente pode dizê-lo, né? :)
É. Uma peninha mesmo.
As tuas histórias são fantásticas!! Eu pensaria o mesmo que tu, podes crer. Beijos.
Ainda bem! Era difícil não pensar! :)))
Mais um cromo para a colecção!
(o comentário eliminado era meu)
olá, moça, depois de alguns séculos, de volta às visitas por esses prados ...
e adorei rever sua simplicidade ... lol
Um «cromo» é pouco!!!
Claro que quando começaste a descrever o tipo, já estava metade dito...
:)
E outra coisa é esse tipo de discurso que mostras aqui. Sempre embirrei com as pessoas que 'arrastam a conversa' com auto perguntas.
«E sabe porquê? Porque sou uma pessoa muito simples! »Quando me acontece apetece sempre interromper a pessoa e estragar o efeito, ( «e porquê, pergunta você» dizem eles e eu interromper dizendo «não lhe perguntei nada!»)
Realmente há pessoas que dizem coisas que não nos servem para nada e nem entendemos o porque falaram tal coisa...
Hahaha amei seu pensamento, concerteza teria pensado o mesmo...
Parabéns... kakaka
Lol Mariquinhas! E eu tenho cá uma colecção!
Olá Monday! Andavas perdido pá?
Emiele, o Herman, nos seus tempos áureos, é que retratava bem esses espécimes: E perguntam vocês: Mestre!...
Nóa, é tão fácil e tão tentador pensar isso de vez em quando não é? :)
Pois era, Castanha, tal e qual! Que saudades «desse» Herman!
Não perdido, apenas um pouco mais aterafado ... mas a gente nunca esquece os lugares que gosta de visitar ...
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