domingo, 14 de dezembro de 2008

A D. Orquídea era a organista da igreja, casada com o maestro do coro de jovens. Tinham dois filhos branquinhos de bochechas rosadas que, apesar de não conseguirem acertar, nem no tom nem no compasso, também faziam parte do coro.
O maestro, em tempos, antes de conhecer a D. Orquídea, tinha sido o padre da paróquia. Depois, abandonou a carreira. E para quem ainda não soubesse da história, ela fazia questão de esclarecer a todos quantos elogiavam aos filhos, bem alto e ajudada pela acústica da casa de Deus, que transportava o eco da sua voz poderosa a todos os recantos, que:
-Pois claro que são uns anjinhos! Foram feitos ali na sacristia!

9 comentários:

cereja disse...

E sem metáfora nenhuma...
Logo os dois. O primeiro foi para ver se tinham jeito para a coisa.

:))))

Miepeee disse...

Ahahahahahaha, e caso para dizer: Abencoada sacristia

Anónimo disse...

eheheh sacanas ja nao ha respeito pela batina

Gi disse...

Se foram feitos na sacristia deveriam ser uns grandes sacristas e não anjinhos.

Castanha Pilada disse...

Emiele, e o segundo foi descuido.

Miepee, por isso é que eu sempre desconfiei desses lugares.

Papagaio, nesse contexto imagino que a batina só tenha atrapalhado.

Gi, essa não é uma questão de pormenor?

mfc disse...

Na sacristia?!
Vou apontar o sítio!

Castanha Pilada disse...

mfc, não é para todos!!! :)))

Anónimo disse...

:)))))

Eu fico imaginando os anjinhos que saíram!

Castanha Pilada disse...

Umas pestes!!!