domingo, 21 de dezembro de 2008

Na perfumaria, em hora de ponta das compras, movimentava-se um casal de aspecto rude e alguma idade, cheirando testers. Ela, de lenço na cabeça e avental, lamentava-se de forma particularmente audível:
- Não sei que faça! Nada aqui me cheira bem! Há uma coisa ou outra que não me cheira assim mal! Mal! Mas bem, nada me cheira! Que chatice! A gente tem que lhe fazer uma atençãozinha, temos que comprar qualquer coisa!
Até que ele, grande e embrulhado num sobretudo à pastor, acabou com a conversa:
- Olha, sabes o que te digo? Quando ela morrer já não precisa dessa merda para nada! Vamos embora!

5 comentários:

Kruzes Kanhoto disse...

Mai nada!

cereja disse...

:))
Mas a «atenção perfumada» seria destinada a uma pessoa idosa? Ou ele estava a avançar esse destino fatal para se despachar daquele frete?...
Para além da piada da história, isso de escolher perfumes é de facto coisa delicada, ou a gente sabe antecipadamente o que o a pessoa gosta ou pode ser um erro do caraças!

Taralhoca disse...

Quando lerpamos já não precisamos de merda nenhuma (salvo uma missa pelas alminhas, segundo a minha avó) . É poupar enquanto cá estamos!

Anónimo disse...

:))))

Muito prático, ele! E econômico! :))

Castanha Pilada disse...

Kruzes, mainada mesmo!

Emiele, acho que era para despachar o frete. Mas é um feeling.

Taralhoca, é mas é gastar enquanto cá estamos!

Senhora, prático é um elogio não é?