segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Muito cedo na vida, ela descobriu o seu destino: Nunca seria rica à custa dum homem. Podia até encontrar um pote de ouro no fim do arco-íris, acertar na lotaria, descobrir que era herdeira do Bill Gates, mas juntar-se a um homem milionário para beneficiar com isso... nunca conseguiria. Faltava-lhe aquele talento que algumas mulheres possuem e cuja essência ela desconhecia por completo nem compreendia como nem onde se adquire.
Todos os (poucos) homens ricos que tinha conhecido e com os quais tinha tido um vislumbre de pré-envolvimento romântico, mal começavam a exibir os carros, a falar das viagens e dos barcos, a vomitar teorias sobre rolex's e piscinas cobertas e a arrotar opiniões sobre golfe e hotéis de 5 estrelas, metiam-lhe nojo e davam-lhe voltas no estômago. Paciência.

11 comentários:

Anónimo disse...

Deve ser alguma síndrome e que, em alguns casos, pode ser até contagiosa! ;)

Castanha Pilada disse...

Será?

mfc disse...

A exibição da riqueza é absolutamente deplorável.

VAP disse...

E, geralmente, quem a exibe é pobre.
Pelo menos, de espírito.

Castanha Pilada disse...

Certíssimo. Os dois.

Castanha Pilada disse...

Mas mesmo quando não a exibem dauqela maneira saloia das anedotas dos patos bravos, mesmo aquela tentativa de subtileza... mete nojo.

saltapocinhas disse...

não sei do teu mail, por isso pergunto aqui: és de aveiro?
para perguntares pelo pato...

eu só o vi ao longe, estava do outro lado da ria!

e olha lá: a "ela" desta história és tu??
se fores, posso dizer que te compreendo bem!

cereja disse...

Já aqui disseram (isto de falar n fim tem esta desvantagem!) mas esse tipo de exibição cheira sempre a falso...
Mas, mesmo com os «ricos a sério», viver 'à custa de alguém' também não era coisa para a filha da minha mãezinha. lembra-me logo as novelas antigas onde uma senhora era teúda e manteúda por um cavalheiro...

Anónimo disse...

Sim, acredito que sim. Talvez seja daquela síndrome em que a menina saiba que é inteligente e tem capacidade de autonomia própria. Quando em contato com outras meninas, também tem a capacidade de incitá-las à mesma postura e opinião, o que lhe confere, também, uma atitude de liderança. É uma síndrome interessante de ser estudada... ;)

Gi disse...

Tal como essa senhora, prefiro sinais interiores de riqueza.

Castanha Pilada disse...

Saltapocinhas, sou. Mas acho que também podem ser outras pessoas. E o pato já é famosíssimo, apareceu na MTV e tudo!

Emiele, mas aí reside a diferença entre as sérias e as outras. As teúdas são as que não casam, as outras são as que casam. Como de qualquer forma nunca compreendi muito bem esses códigos, para mim dá no mesmo.

Senhora, visto assim está certo. Aliás, acho que todas as mudanças no mundo têm nascido assim... por contágio. O pior é que nem sempre são os mais inteligntes a contagiar.

Nem mais, Gi!